domingo, 12 de junho de 2011

Poesia nerd #2

Esta eu fiz no 3º colegial. No cotuca, as turmas de informática se dividem em suporte ou informação no 3º ano. Suporte é o hardcore e obviamente foi o que eu escolhi. Éramos sete alunos. Na aula de tópicos em orientação a objetos, uma aula de OO mais avançada, tinham alguns alunos de informação também, porque o professor deixou. Essa poesia é sobre essa matéria.

Eu entreguei pro prof na festinha de confraternização que fizemos no fim do semestre.



Era uma vez... sete alunos de Suporte que precisavam de sorte,
Pois teriam que estudar até a morte; mas eles eram fortes.
Sete é o número da perfeição, mas vieram uns penetras da Informação
Aprender as matérias do André - não fizeram Suporte por medo do Sergião.
Só que o arrependimento subiu do pé ao coração quando viram a matéria.
Todos precisavam programar até, a coisa era séria.
Que começo foi aquele, operações numéricas só podendo somar um?
Foi uma tarefa homérica pra nenhum botar defeito.
Mas que feito, já podíamos nos considerar Mc Gyver.
Por falta de rima melhor, relembro o Arthur falando da falta de pendrive.
Porém, mal sabíamos que aquela tarefa era ínfima, estava por vir o pior.
E eu que gostava de árvores... Hoje não tem nada que mais me apavore!
Árvore binária, árvore enária, pior do que malária!
Árvore B?! Só se for B de biruta, que isso, "tá loco, fessor?!"
Nunca esqueci a ArvoreVetor daquele maldito compactador...
Só faltou mandar a gente fazer um compilador; vi gente socando o computador,
O Harry deixando de dormir, gente de Informação querendo desistir.
Que depressão, também desistiria se pudesse, mas ficamos pro que desse e viesse.
E veio... Aprendemos C e, veja você, como desgraça nunca é demais, chegou o C++.
"Faça uma matriz esparsa", você disse... Queria que nosso desespero você visse!
Quero minha vida de volta, os objetos são mais persistentes do que a gente.
Que saudades do Java, linguagem querida, como eu reclamava?
Lembrar aquele Hanoi me dói, quanta maldade!
Não aprendemos tanto nem na faculdade, precisa de tudo isso pra nos livrar da mediocridade?
Bem ou mal, esse semestre ficará em nossa memória até o final.
Toda a glória que aprendemos com nosso grande mestre não vamos esquecer.
É uma lembrança sinequanom poderemos mais viver.

- Patricia Kawaguchi
Algum dia do segundo semestre de 2006.

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